sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Fotoenvelhecimento

       Ao contrário do que se pensava há alguns anos, grande parte das alterações que encontramos na nossa pele, especialmente após os 30 anos, não são decorrentes do aumento da idade e sim da exposição ao sol durante toda a nossa vida. O termo fotoenvelhecimento é usado atualmente para caracterizar as alterações causadas pelo sol em nossa pele. Toda essa exposição solar ocorre especialmente no nosso dia-a-dia: no carro, nas caminhadas na hora do almoço, durante a prática de esportes etc.Essas atividades diárias contribuem com aproximadamente 80% da nossa exposição solar total.
       Os raios solares que estão mais envolvidos no processo do fotoenvelhecimento são os raios ultravioleta, que são divididos em dois tipos UVA, que penetram até as camadas mais profundas da pele, e os UVB, que tem uma atuação na camada mais superficial da pele. Mas no geral, ambos podem ser nocivos à saúde. O conceito de beleza atualmente em vigor e procurado pela grande maioria das pessoas é o da pele jovem, sem manchas ou rugas. Entretanto, com o avanço da idade, a pele começa a sofrer alterações que modificarão seu aspecto gradativamente caracterizando o envelhecimento cutâneo.
       A pele fotoenvelhecida tem como características a perda da elasticidade, manchas escuras ou claras, rugas finas e profundas e a alteração da superfície da pele, que pode se apresentar mais áspera, ressecada e descamativa. Além disso surgem as ceratoses solares, lesões que atingem a camada mais superficial da pele formando "crostas" e que, eventualmente, podem transformar-se em um câncer da pele.
           Hoje o arsenal do dermatologista está bastante amplo. Existem várias formas de tratamento, muitas vezes tão simples quanto passar um creme regularmente nas áreas comprometidas. Tudo vai depender do grau de fotoenvelhecimento de sua pele, do tempo de que você dispõe para o tratamento, da avaliação de seu especialista e de quais opções são mais adequadas
      Como é possível evitar o fotoenvelhecimento?
O primeiro passo é conversar com seu dermatologista para avaliar alguns pontos importantes: seu tipo de pele, grau de exposição solar, fototipo (como sua pele se bronzeia após o sol), determinar qual o melhor protetor solar para você como usá-lo, além de outros cuidados que devem ser observados.
     Aqui vão algumas dicas que você já pode começar a seguir:
- evitar exposição solar nos horários de maior intensidade de radiação - entre as 10 e 16 horas, sem se esquecer do horário de verão.
- usar, diariamente, protetores solares de FPS 15 ou maior que ofereçam proteção contra os raios UVA e UVB;
- proteger as áreas mais expostas do corpo usando chapéus de abas largas, roupas folgadas de tecidos naturais e óculos escuros.

        Hoje o arsenal do dermatologista está bastante amplo. Existem várias formas de tratamento, muitas vezes tão simples quanto passar um creme regularmente nas áreas comprometidas. Tudo vai depender do grau de fotoenvelhecimento de sua pele, do tempo de que você dispõe para o tratamento, da avaliação de seu especialista e de quais opções são mais adequadas.

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