Fototerapia é utilizada para tratar uma grande variedade de dermatoses. Desde o século passado a fototerapia tem sido utilizada em várias modalidades, com irradiação UVA ou UVB. Está indicada para todos os tipo de dermatoses inflamatórias e com período crônico de evolução, como vitiligo, pasoríase, parapsoríase, linfomas cutâneos de células T, eczemas crônicos, demonstrando bons resultados terapêuticos. Pode ser utilizada como monoterapia ou associada a outras drogas, como retinóides, metotrexate, ciclosporina, com objetivo de diminuir o tempo de tratamento e as doses das medicações mencionadas. Como os demais tipos de tratamento, a fototerapia apresenta algumas limitações, como a necessidade de equipamentos específicos, a adesão do paciente, a possibilidade de indicação ao paciente e a dose cumulativa de irradiação UV. A fototerapia deve ser conduzida com seguimento criterioso para a obtenção de resposta efetiva com poucos efeitos colaterais.
Fototerapia em recem-nascidos
Consiste em colocar a criança debaixo de uma fonte de luz intensa, que será absorvida pela pele provocando alterações químicas nas moléculas de bilirrubina presentes debaixo da pele. Estas moléculas são transformadas em derivados hidrossolúveis, facilitando desta forma a eliminação mais rápida do organismo. A eficácia deste tratamento depende da intensidade da luz emitida pelos aparelhos, do espectro de emissão ser próximo do de absorção da bilirrubina, da idade do recém-nascido, da idade gestacional, do peso de nascimento, da causa da icterícia e do valor da bilirrubinémia no início do tratamento.
Este tratamento pode levar à degeneração da retina devido à exposição prolongada da luz, pelo que é imprescindível uma correta proteção dos olhos.
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